sexta-feira, 27 de novembro de 2009

ESTOU DE VOLTA..

DESEJO A TODOS UM MARAVILHOSO FINAL DE SEMANA..
E UMA EXCELENTE NOITE.BJUS


A menina que cresceu e virou mulher, que deixou de acreditar em conto de fadas, que começou acreditar que so o amor vence as dificuldades e ultrapassa as barreiras mais difíceis da vida. Aquela que não gosta de amor impossível ou irreal, mas sim do amor que lhe fortalece e lhe dá ânimo para vencer a tristeza. A menina que erra bastante, as vezes acaba magoando pessoas que gosta muito e que não desiste dos seus ideais nem de seus sonhos...
Não olhe para mim e tire conclusões precipitadas pela minha aparencia ou pelo meu modo de pensar. Posso ser chata, enjuada, complicada, problematica, extressada ou patricinha algumas vezes, mas não se conhece uma pessoa pelo seu "jeitinho" ou por pouco tempo de amizade, porque a verdadeira amizade é aquela que tem um começo mas nunca um fim. Posso estar certa de que tenho inimigos, mas são eles que me fortalecem e me dão sucesso. A vida é cheia de barreiras para nós ultrapassarmos mas o caminho que construir pela estrada da vida me deixa mais forte e...hoje posso me olhar no espelho e ver que não deixei rastros ruins por onde passei !!!
Ah...e a diferença entre mim e a cinderela ???
É que meu encanto não acaba a meia noite !!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

EI VOCÊ!

"Ei!
Sorria...
Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente!
A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame...
Acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distância, e sim, uma aproximação.
Aceite!...
A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda!
Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe...
Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra...
Para que tanta pressa?
Corra apenas para dentro de você.
Sonhe!
Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere!
Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute!
Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça...
Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba...
Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo.
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra...
Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você...
Não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que...
...te adoro, simplesmente porque você existe!"

(Charles Chaplin)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

domingo, 19 de julho de 2009

MOCHILA DA VIDA


Autor: Charles Evaldo Boller, engenheiro eletricista brasileiro. Nasceu em 4 de dezembro de 1949, Corupá, Santa Catarina, tipo humano Sagitário, signo Fogo, regência Júpiter, pedra Topázio e flor Íris.
Aprender a perdoar é perseverar num treinamento mental. É um grande e difícil passo. É tirar alguma coisa que incomoda, que nós fizemos ou que fizeram para nós. A vida pode ser comparada a uma mochila que contém tudo o que realizamos. Se não treinamos o perdoar, este saco de viagem vai ficando cada vez mais pesado. É necessário buscar a habilidade mental de constantemente fazer uma reorganização desta Mochila da Vida. Denodadamente ir organizando-a de tal forma a aliviar seu peso e tornar a vida mais leve. Não colocar dentro dela ressentimentos, desgostos, raiva ou decepções. Em hipótese alguma e sob nenhum pretexto. Isto culminará na obtenção de facilidades na caminhada, nas constantes subida e descida das rampas de dificuldades com que somos confrontados. Temos o direito de sermos felizes, e para isto, devemos começar por perdoar a nós mesmos, elevar nossa auto-estima. "Seria muito mais produtivo se as pessoas procurassem compreender seus pretensos inimigos. Aprender a perdoar é muito mais proveitoso do que simplesmente tomar de uma pedra e arremessá-la contra o objeto de sua ira. Quanto maior a provocação, maior a vantagem do perdão. É quando padecemos os piores infortúnios que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem, a si e aos outros." (Dalai Lama Tenzin Gyatso) líder espiritual tibetano. É fácil perdoar alguém que nos prejudicou? Não, não é! Quando temos necessidade de perdoar alguém, esta ação é resultado de fatos, de alguma expectativa nossa que não foi alcançada. Qual expectativa? Por exemplo: que o outro faça ou seja alguma coisa; que deixe de usar algo; etc. Quer dizer, quando os outros fazem algo que quebra nossa expectativa, ficamos esperando que eles nos peçam perdão. O raciocínio mais comum é: o problema é do outro e não meu. E devido a isto, ficamos com raiva dos outros. Ficamos na expectativa que os outros nos peçam perdão, e estes não o fazem, e assim, numa seqüência de frustrações, nossa ira vai aumentando cada vez mais. A Mochila da Vida vai nos pressionando contra o chão. Procurar levar a vida com outro nível de expectativa nos leva a perdoar. Primeiro a nós mesmos, depois ao próximo. "O perdão cai como uma chuva suave do céu na terra. É duas vezes bendito: bendito ao que dá e bendito ao que recebe." (William Shakespeare) dramaturgo e poeta inglês. E não devemos deixar que o outro nos atinja. Somos nós mesmos que permitimos que o outro nos acerte, e somos nós mesmos que colocamos mais peso dentro da nossa Mochila da Vida. O próximo não tem nada com nossa frustração. É algo particular de cada um. Como então ficar aborrecido, se não temos como controlar um processo que é único e exclusivo resultado do livre arbítrio do próximo? Somos nós que aceitamos colocar às nossas costas o peso da frustração que alguém, intencionalmente ou não, impingiu. - Você é a razão da minha felicidade - Como é possível expressar tal sandice? Isto é algo que leva fatalmente ao desenvolvimento de ressentimentos e raiva. A necessidade de perdoar vem do outro nem sempre fazer o que esperamos. E a conclusão a que se chega deste raciocínio é que amar está mais para doar que para esperar. Outra razão freqüente de perdão vem de uma pessoa que não tem tempo equilibrado em coisas distintas. Fatalmente terá muitos momentos de decepção se não procurar equilibrar seu tempo para todos os aspectos da vida. Para poder perdoar e esquecer o que contribui muito são: boa saúde; alimentação correta; relaxamento; meditação; pensamento positivo e exercícios físicos. Problemas de relações interpessoais são cinco porcento reais e noventa e cinco porcento o que fazemos deles. Deve-se analisar as possibilidades, o nível de expectativa real, sem fantasias. Isto diminui as frustrações. E como as frustrações geram culpa, ao perdoarmos a nós próprios aliviamos o peso da nossa Mochila da Vida. E só então, devidamente fortalecidos, temos reais possibilidades de perdoar aos ofensores, àqueles que quebraram nossas expectativas. Com isto temos a energia emocional de aceitar aos outros como eles são, sem a obrigação de aceitar o mal que fazem ou a maneira como se comportam. Como não temos meios de controlar as ações de terceiros, também não somos obrigados a nos tornarmos coniventes com o indesejado. Aceitar seria ferir nosso direito à felicidade e prejudica nossa saúde. "A doença alimenta-se da falta de perdão. O perdão não tem nada a ver com aceitar um mau comportamento. A pessoa que você acha mais difícil de perdoar em geral é aquela da qual você mais precisa se libertar. Eu descobri que perdoar e em seguida deixar partir o ressentimento são atitudes que ajudam a curar até mesmo o câncer." (Louise L. Hay) consultora, professora e conferencista norte-americana. E como nunca faremos os outros mudarem, então a mudança deve vir de nós mesmos. E normalmente, como são os mais próximos que nos ofendem, então resta apenas colocar limites. Ao mudarmos nosso relacionamento com estas pessoas, elas mudam com certeza. De alguma forma, sempre se obtém resultados positivos ao aliviar nossa Mochila da Vida. Porque "O fraco jamais perdoa: o perdão é característica do forte." (Mahatma Gandhi) advogado indiano. E o forte tem sua Mochila da Vida sempre aliviada, tão leve que, não existisse a gravidade, poderia até voar.
comentem!!!

SO POR HOJE...

Este lema sugere que ao invés de tomarmos decisões para a vida toda, limitemo-nos a fazer propósitos por um dia apenas, justamente o dia que estamos sempre vivendo: o dia de hoje. O de ontem já vivemos quando ele era hoje, e o amanhã, quando chegar, será hoje novamente.
Se aplicarmos o que é sugerido, estaremos por assim dizer, cortando a vida em "pedacinhos mastigáveis" o que irá tornar bem mais fácil nossa caminhada através do processo de recuperação. O seguinte é uma sugestão do que podemos nos propor a fazer a cada novo dia...
Só por hoje, procurarei viver este dia apenas, sem tentar resolver, de imediato, todos os problemas de minha existência. Por doze horas serei capaz de fazer coisas que me fariam desanimar se eu achasse de me comprometer a fazê-las pelo resto da vida.
Só por hoje, serei feliz, admitindo assim ser verdade o que disse Abraham Lincoln: "As pessoas são, em sua maioria, tão felizes quanto decidam ser".
Só por hoje, ajustar-me-ei a realidade, sem procurar fazer com que tudo se ajuste aos meus próprios desejos. Aceitarei o que o destino me reservar e a isso me adaptarei.
Só por hoje, procurarei fortificar a minha mente. Estudarei. Aprenderei algo proveitoso. Não serei um ocioso mental. Lerei alguma coisa que exija esforço, raciocínio e concentração.
Só por hoje, exercitarei meu espírito de três maneiras: praticarei uma boa ação sem que ninguém fique sabendo, senão não valerá; farei pelo menos duas coisas que não tenha vontade e fazer, apenas como exercício; e, mesmo que meu amor próprio esteja ferido, hoje eu não o demonstrarei a ninguém.
Só por hoje, serei agradável. Manterei uma aparência tão boa quanto me seja possível... vestir-me-ei convenientemente, falarei com suavidade, serei cortês, não farei a menor crítica, em nada procurarei defeitos e não tentarei melhorar ou corrigir a ninguém, a não ser a mim mesmo.
Só por hoje, não terei medo. Sobretudo, não terei medo de usufruir o que é belo, nem de manter-me confiante de que, assim como eu der ao mundo, assim o mundo também me dará.

domingo, 21 de junho de 2009

FABULAS





A onça, o urso e o morango
Um sujeito estava caído num barranco e se agarrou as raízes de uma árvore. Em cima do barranco, havia um urso imenso querendo devorá-lo. O urso rosnava, babava e mostrava os dentes. Embaixo, prontas para engoli-lo, quando caísse, estava nada mais nada menos que 6 onças.

As onças embaixo. O urso em cima. Meio perdido, ele olhou para o lado e viu um morango vermelho, lindo, enorme. Num esforço supremo apoiou seu corpo sustentado apenas pela mão direita e com a esquerda pegou o morango. Levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento da fruta. Foi um prazer supremo comer aquele morango.

Aí você pensa: e o urso? Dane-se o urso e coma o morango. E as onças? Azar das onças. Coma o morango. Sempre existirão ursos querendo devorar nossas cabeças e onças prontas para arrancar nossos pés. Mas nós sempre precisamos saber comer morangos. Você pode dizer: "...mas eu tenho muitos problemas para resolver...", mas os problemas não impedem ninguém de ser feliz. Coma o morango, poderá não haver outra oportunidade.

Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora! Coma o morango!



Diário de uma Paixão



Sim, ainda se fazem filmes como antigamente. Rasgadamente românticos e assumidamente feitos para chorar, como este belo e sensível Diário de uma Paixão . Dirigido “à moda antiga por Nick Cassavetes (filho do falecido John e de Gena Rowlands), Diário de uma Paixão já abre seus primeiros momentos de maneira bucólica e romântica: aves sobrevoando, em câmera lenta, um belo lago e refletindo suas imagens na janela de um magnífico casarão. Do lado de dentro, uma senhora observa a tudo, calada. Por do sol. Cores quentes em profusão. Música lenta. Um “cartão postal”, como diriam os antigos. Aos poucos a história se desenrola. O casarão na verdade é um asilo de idosos onde o simpático Sr. Calhoun (James Garner) se propõe a contar belas histórias à Allie (Gena Rowlands), uma interna que sofre de doença degenerativa e tem sérios problemas de memória. A trama que, entusiasmadamente, Calhoun conta a Allie fala de um belo romance acontecido nos românticos) anos 40. Não será necessário muito esforço para que o espectador logo perceba o “segredinho” da história. O que não tem a menor importância. A beleza do filme não está em “adivinhar” ou não o que vai acontecer, mas sim em saborear lentamente toda a profunda carga emotiva que o roteiro desenvolve a partir do livro de Nicholas Sparks, o mesmo autor que escreveu o livro que inspirou o filme Uma Carta de Amor , com Kevin Costner. Coerentemente, trilha sonora (recheada de sucessos das antigas big bands), fotografia e reconstituição de época conspiram para a criação de um clima de sonhos, de filme antigo (no bom sentido), de poesia e – de novo – romantismo. O resultado: pilhas de lenços de papel tentando enxugar lágrimas em profusão. Entre no clima e lave a alma!




Extremamente maravilhoso, é uma história lindíssima, que nos faz pensar sobre o que é mais importante na vida, viver na razão ou na emoção. Nos remete a avaliar nossas posturas diante dos desafios q a vida impõe. Chorei muito, mas também, fiquei com uma sensação maravilhosa durante muito tempo após ter visto este filme. É super recomendável é um exelente filme,uma linda história de amor vivida por dois jovens.Com certeza o melhor da História é a doença que a garota sofre em sua velhice, o fato de não poder lembrar o que de mais bonito ela viveu e o que as consequencias desse passado causou como uma linda família e um eterno companheiro é lindo e triste ao mesmo tempo, e isso é o que torna o filme maravilhoso! SOL....

E VIVA O AMOR!!!



quarta-feira, 27 de maio de 2009

Seja simpliemente voce..

Compreender que somos passíveis de errar, que não precisamos ter todas as respostas, tem sido um dos maiores desafios para pessoas.A reflexão sobre nossa humanidade, quando confrontada com o desejo...


terça-feira, 26 de maio de 2009

Há sempre alguém




Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar. Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez. Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para brincar. Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão. Há pessoas fortes que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usarem a sua força.Há pessoas habilidosas que precisam de alguém para ajudar a descobrir a melhor maneira d usarem a sua habilidade. Há pessoas que julgam que não sabem fazer nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto sabem fazer. Há pessoas apressadas que precisam de alguém para lhes mostrar tudo o que não têm tempo para ver. Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros. Há pessoas que se sentem por fora e precisam de alguém que lhes mostre o caminho de entrada. Há pessoas que dizem que não servem para nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir com são.Todas essas pessoas precisam de alguém. Talvez de você...Talvez eu..(EU!!!????)

Você Já Amou Tanto Assim!



Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos, moravam em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranquila, alegre, e ambos se amavam muito. Eram felizes.

Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada. Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto.

Chegando no quarto de sua senhora, ela foi falando:
- Tudo bem com você meu amor?
- Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranquila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, a senhora disse-lhe:

Deus vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe as vistas para que não presencia esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.

Passado algum tempo e recuperados, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido esposo, e ele todos os dias dizia-lhe:
COMO EU TE AMO!

E assim viveram 20 anos até que a
senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro, quando todos se despediam, então veio aquele senhor sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: “Como você é linda meu amor, eu te amo muito”.

Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre e, olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou:
Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!!!

Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil
E, para sermos felizes,
temos de fechar os olhos para muitas coisa,
mas o importante é que se faça única e
intensamente com AMOR!
E vc ja amou tanto assim a ponto de se fazer de cego só pra ver aquela pessoa feliz????? SOL..

segunda-feira, 25 de maio de 2009

O Amor na Literatura e na Filosofia: Platão, Dante e Shakespeare


O Amor na Literatura: Platão


Quando um qualquer amante tem a sorte extrema de encontrar a sua outra metade, ficam os dois tão intoxicados com afecto, com amizade, e com amor, que não suportam ficar sem se verem um único instante.Platão, O Banquete

O amor dorme na terra nua, às portas das casas, ou nas ruas profundas por debaixo das estrelas do céu, partilhando sempre a pobreza da sua mãe… No espaço de um dia ora se revela vivo e brilhante, ora à beira da morte.
Platão, O Banquete

O amor é pobre, magro, mal apresentado, sem sapatos, sem domicílio, sem outra cama que a terra, dormindo sob as estrelas, sem cobertores, junto das portas e nas ruas, irremediavelmente miserável, imitando a sua mãe.
Platão, O Banquete


No mesmo dia, ao mesmo tempo, o amor é florescente, pleno de vida, e tudo o que é grandioso abunda nele, antes de desaparecer e morrer, antes de reviver de novo.
Platão, O Banquete


Como o pai, o amor está constantemente na pista do que é belo e bom; é másculo, empreendedor, robusto, hábil caçador que usa sem cessar o artifício; cioso do saber, usa todos os estratagemas para o ter, passando toda a vida a filosofar, encantador, mágico, palavroso.
Platão, O Banquete


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O Amor na Literatura: O amor Platónico em Dante


Já o luminoso céu, girando sobre si mesmo, tinha voltado nove vezes ao mesmo ponto, quando vi pela primeira vez a gloriosa dama dos meus pensamentos, a quem muitos chamavam Beatriz, na ignorância do seu verdadeiro nome.
Dante Alighieri


Ao vê-la, não pude deixar de tremer e de murmurar para mim mesmo: eis um Deus mais forte do que eu, que chegou para me dominar.
Dante Alighieri

Infantil, punha-me a procurá-la; e via-a com um aspecto tão digno e tão nobre, que não podia deixar de lhe aplicar as palavras imortais de Homero: «Não é a filha de um mortal, mas sim de um Deus».
Dante Alighieri

Ao entrar na rua onde eu, receoso, me encontrava, Beatriz virou-se para mim, e com inigualável amabilidade, saudou-me, o que me transportou aos confins da felicidade.
Dante Alighieri

As suas primeiras palavras causaram-me tal êxtase que, como embriagado, me afastei logo das gentes, para a solidão do meu quarto, para aí pensar na delicadíssima dama que me saudara.
Dante Alighieri

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O Amor na Literatura: Shakespeare



No reino em que as almas flutuam no meio das flores, caminharemos os dois de mãos dadas.
Shakespeare, António e Cleópatra

Não, por meus olhos, nunca antes amei! Juro-o ao meu coração, porque nunca até esta noite tal luz eu vi.
Shakespeare, Romeu e Julieta

Romeu, após um abraço beijado: Oh! Os teus lábios apagaram os pecados dos meus!
Julieta: E os meus lábios guardaram para eles o pecado que encontraram nos teus...
Shakespeare, Romeu e Julieta


Oh, amor, que bom que seria ter-te também como o meu passarinho; mas meu Deus, matar-te-ia, à força de tantas carícias!
Shakespeare, Romeu e Julieta


Aqui juro o que aqui para sempre seja: fiel eu serei, apesar da tua falsidade e de ti.
Shakespeare, Romeu e Julieta
Amor! Sensata loucura, sufocante amargura, vivificante doçura.
Shakespeare, Romeu e Julieta

O céu está onde vive Julieta. Um gato, um cão, um rato pequeno, o ser mais imundo, vivem no paraíso, pois que podem contemplar o que não me é permitido.
Shakespeare, Romeu e Julieta


Para mim, és o mundo inteiro. Por isso, como é que podes dizer que estou só, quando o mundo inteiro está diante de mim, a olhar-me?

Shakespeare, Sonho de uma noite de Verão


sábado, 23 de maio de 2009

Ressentimento

Você foi maltratado?por aquele cliente?Pela namorada?Pelo professor?Por seu marido ou mulher?Por seus pais?Pelos filhos?Vizinhos?Seu chefe?Seus colegas?Até pelo seu cachorro?Você pode ter razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento!Mas, sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento!E depois, chega! Nunca mais.


Se você está, ainda hoje, sentindo essa decepção, tristeza ou mágoa com outra pessoa, então você está ressentido (a).Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: re-sentimento, sentir novamente.


Sentir infinitamente, para alguns...Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins, fragilidades ou decepções? Não me refiro a nenhum princípio religioso, somente a uma razão prática: sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima.


Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa nem se lembre mais de você!


Você está re-sentindo a dor que só existe em sua memória.Então, repita comigo: nunca mais.


A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento!Só você será...Você desperdiçará momentos únicos do seu dia para pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses, anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando!


Se o problema tiver sido com um cliente, ficar ressentido não ajudará sua próxima venda.Se foi com a ex-namorada, não tornará você atraente para a próxima.Se tiver sido com o marido não vai ajudar corrigir a situação!


Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade.Não caia na armadilha nunca mais.


Viva o momento!Há momentos de tristezas, decepções, erros, traições...Chore, reclame, brigue e viva o momento que tiver que viver.Mas, quando o momento passar, viva o momento seguinte, sem ficar com os grilhões do passado prendendo sua existência...Esqueça as coisas ruins do passado. ele não existe mais. nunca mais.


E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver "sentindo re-sentimento" e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare: "guardar ressentimento é como tomar veneno e esperar que a outra pessoa morra."

sexta-feira, 22 de maio de 2009

O TEMPO

O tempo - esse bendito conselheiro e professor das nossas ações/lições diárias -, depende de nós!

Há um tempo separando tudo. O tempo não tem pressa mas passa depressa quando tentamos cronometrá-lo. Desliza suave como as águas mansas de um rio, como as cores suaves de um entardecer, como aquele sorriso que traduz esperança... Ah!, o tempo - só o tempo é capaz de nos proporcionar a saudade de um instante que ficou lá atrás, nas esquinas da nossa infância, da nossa adolescência, da nossa juventude... E ele chega mais uma vez até nós, com tom provocador, trazendo aquele mesmo aroma do perfume da primeira paquera, com aquela mesma brisa, mesma canção e estrelas no céu!... que então fazer, se tudo passa mas a lembrança das festas, das paisagens e das pessoas queridas continuam quadro a quadro registradas na nossa mente?
Dar um tempo ao tempo é preciso pois nem só de lembranças se vive. Importante mesmo é tocar o barco prá frente pois o vento é forte e ser bom navegador é a lição número um que o cotidano ensina. Porém, lembranças não se apagam - estamos sempre precisando delas: elas são os carrosséis que equilibram, de certa forma, as nossas ações.
O tempo é um eterno passatempo. Enamora com as horas - tão indefinidas quanto ele; indeciso ele apressa ou adia o que é decisivo. Tudo faz parte de um capítulo chamado destino. E o destino é um bom caçador de detalhes, planeja tudo quando o tudo é nada e do nada se faz para buscar uma perfeição onde os opostos se atraem. A vida faz parte de um tempo mágico, onde o tudo marca mas o nada também marca. Tudo depende de um ponto de vista, do lado bom das coisas. Vive-se rodeado de redemoinhos e de cenas agitadas, mas ninguém pode ser tão insensato a ponto de chegar a desacreditar de si mesmo, se há um tempo para tudo - a vida deve estar acima de tudo: brilhando, alimentando esperanças, semeando palavras, plantando ternura, colhendo os frutos do perdão, brindando com o tempo a taça da solidariedade!
Uma coisa, porém, é certa: o tempo que separa, também une. Pode-se estar a milhares de quilômetros da pessoa amada, querida, adorada... mas existem mil e uma maneiras de contato. O tempo é preciso e precioso. Não inventa bobagens quando estas não queremos. Afinal, o tempo se espelha na nossa própria maneira de pensar e de agir. É um retrato falado do que planejamos, fazemos ou deixamos de fazer. O tempo - esse bendito conselheiro e professor das nossas ações/lições diárias -, depende de nós!

quinta-feira, 21 de maio de 2009

SOLIDÃO


Trechos do livro Solidão e Liberdade do psicólogo Jadir Lessa...e outros..



O que é solidão? "O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) afirma em 'Ser e Tempo' que estar só é a condição original de todo ser humano. Que cada um de nós é só no mundo. É como se o nascimento fosse uma espécie de lançamento da pessoa à sua própria sorte. Podemos nos conformar com isso ou não. Mas nos distinguimos uns dos outros pela maneira como lidamos com a solidão e com o sentimento de liberdade ou de abandono que dela decorre, dependendo do modo como interpretamos a origem de nossa existência. A partir daí podemos construir dois estilos de vida diferentes: o autêntico e o inautêntico."
"O homem se torna autêntico quando aceita a solidão como o preço da sua própria liberdade. E se torna inautêntico quando interpreta a solidão como abandono, como uma espécie de desconsideração de Deus ou da vida em relação a ele. Desse modo não assume responsabilidade sobre as suas escolhas. Não aceita correr riscos para atingir seus objetivos, nem se sente responsável por sua existência, passando a buscar amparo e segurança nos outros. Com isso abre mão de sua própria existência, tornando-se um estranho para si mesmo, colocando-se a serviço dos outros e diluindo-se no impessoal. Permanece na vida sendo um coadjuvante em sua própria história. Você já pensou nisso?"
"Sendo autêntico você assume a responsabilidade por todas as suas escolhas existenciais, aceita correr os riscos que forem necessários para atingir os seus objetivos, e passa a encontrar amparo e segurança em si mesmo. Com isso, apropria-se da existência, torna-se indivíduo, torna-se autônomo, torna-se dono da sua própria vida, dono da própria existência, torna-se senhor de si mesmo. Você se percebe sendo o senhor de si mesmo?"
Angústia


"A angústia provocada pela solidão é o sentimento que muitas pessoas experimentam quando se conscientizam de estarem sós no mundo. É o mal-estar que o ser humano experimenta quando descobre a possibilidade da morte em sua vida, tanto a morte física quanto a morte de cada uma das possibilidades da existência, a morte de cada desejo, de cada vontade, de cada projeto."
"Cada vez que você se frustra, que você não se supera, que você não consegue realizar seus próprios objetivos, você sente angústia. É como se você estivesse morrendo um pouco."
"Muitas pessoas sentem dificuldade de estarem a sós consigo mesmas. Não conseguem viver intensamente a sua própria vida. Muitas vezes elas acreditam que o brilho e o encantamento da vida se encontram no outro e não nelas mesmas. Sua vida tem um encantamento, um brilho, algo de especial porque é sua, apenas sua. Independentemente do que você esteja fazendo, sua vida pode ser intensa, prazerosa, simplesmente pelo fato de ser sua e por você ser único. Cada um de nós pode ser uma pessoa especial para si mesmo."
Solidã adição do

Ser
"A solidão é a condição do ser humano no mundo. Todo ser humano está só. Esta é a grande questão da existência, mas não significa uma coisa negativa, nem que precise de uma solução definitiva. Ou seja, a solução não é acabar com a solidão, não é deixar de sentir angústia, suprimindo este sentimento. A solução não é encontrar uma pessoa para preencher o vazio existencial, não é encontrar um hobby ou uma atividade. A solução não é se matar de trabalhar e se concentrar nisso para não se sentir sozinho. Também não é encontrar uma estratégia para driblar a solidão. A solução é aceitar que se está só no mundo. Simplesmente isso. E sabendo-se só no mundo, viver a própria vida, respeitar a própria vontade, expressar os próprios sentimentos, buscar a realização dos próprios desejos. Quando se faz isso, a vida se enche de significado, de um brilho especial."
"O objetivo não é fingir que a solidão não existe, não é buscar a companhia dos outros, porque mesmo junto com os outros você está e sempre será solitário. O outro é muito importante para compartilhar, trocar. O outro é muito importante para a convivência, mas não para preencher a vida, não para dar sentido e significado à uma outra existência. A presença do outro nos ajuda, compartilhando, mostrando a parte dele, dando aquilo que não temos e recebendo aquilo que temos para dar, efetivando a troca. Mas o outro não é o elemento fundamental para saciar a angústia ou para minimizar a condição de solidão."
amde nós nasceu só, vive só e vai morrer só."
A experiência de cada um de nós é única. O nascimento é uma experiência única, pois ninguém nasce pelo outro. Da mesma forma que a morte é uma experiência única, pois ninguém morre pelo outro. E a vida inteira, cada momento, cada segundo da existência, é uma experiência única pois ninguém vive pelo outro."

Alguma vez você já se sentiu só? Você já procurou entrar fundo nesse sentimento de solidão para perceber o que acontece?
No vocabulário de língua portuguesa a palavra "solidão" significa: estado de quem se sente ou está só.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga... Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim: "Por muito tempo achei que a ausência é falta./ E lastimava, ignorante, a falta./ Hoje não a lastimo./ Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,/ que rio e danço e invento exclamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.!"

A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos... Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.


Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que "o inferno é o outro." Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia... Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:


"Ó solidão! Solidão, meu lar!... Tua voz - ela me fala com ternura e felicidade!


Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas
.



E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, "certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa - garrafa, prato, facão - era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (...) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (...) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia."


Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: "As obras de arte são de uma solidão infinita." É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.
E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:
"...Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos... Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília..."
Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.


O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão...



E vc tem medo da solidão???se sente só?? Como anda sua solidão??

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Loja de CDS

Muito interessante esse poema....é bom para refletir....



Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura. Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe.Um dia decidiu sair sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou pela sua quadra, olhando as vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos, notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia ser feita de ternura e beleza.Foi amor à primeira vista. Abriu a porta e entrou, sem olhar para mais nada que não a sua amada. Aproximando-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava.Quando o viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi tão forte que ele mal conseguiu dizer que queria comprar um CD. Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse: - Esse aqui... - Quer que embrulhe para presente - perguntou a garota, sorrindo ainda mais... Ele balançou a cabeça para dizer que sim e disse: - É para mim mesmo mas eu gostaria que você embrulhasse. Ela saiu do balcão e voltou, pouco depois, com o CD muito bem embalado. Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por alí, admirando aquela figura divina.Daquele dia em diante, todos as tardes voltava à loja de discos e comprava um CD qualquer. Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada vez mais bem feito, que ele guardava em sua gaveta, sem sequer abrir. Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem para convidá-la para sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e ela o incentivou, muito, a chamá-la para sair. Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os dias comprou outro CD e, como sempre, ela foi embrulhá-lo. Quando ela não estava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone no balcão e saiu da loja correndo. Alguns dias depois o telefone tocou e a mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe, desconsolada, nem perguntou quem era, começou a soluçar e disse:- Então, você não sabe Faleceu ontem. Passado alguns dias mais, a mãe entrou no quarto do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade de CDs, todos embrulhados e guardados em sua gaveta.Ficou curiosa e decidiu abrir um deles. Ao fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito:- Você é muito simpático, não quer me convidar para sair Eu adoraria.Emocionada, a mãe abriu outro CD e dele também caiu um papel que dizia o mesmo, e assim todos quantos ela abriu traziam uma mensagem de carinho e a esperança de conhecer aquele rapaz.
Assim é a vida: Não espere demais para dizer a alguém especial aquilo que você sente. Ainda dá tempo...

EU SEI, MAS NÃO DEVIA


Eu sei que a gente se acostuma, mas não devia.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque tem curta vista, logo se acostuma a não olhar pra fora. E porque não olha para fora logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite, cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir passado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerras, dos números, da longa duração.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone, hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios, a ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado da infindável catarata dos produtos.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. E a lutar por ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho para ganhar mais dinheiro para ter com que pagar nas filas em que se cobre.
A gente se acostuma à poluição. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável, à contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galos na madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta do pé, a não ter sequer uma planta.
A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua o resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que as poucos se gasta e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.

Marina Colassanti

Companheiro do Silêncio


O vento no carro fazia curvas. Ia e vinha. Vinha e ia. Fechei os olhos e apurei o sentido da audição, então, surpreendi-me no som do silêncio que vinha da pessoa ao meu lado. Sou muito falante, mas naquele momento tive medo de perguntar ou expressar qualquer coisa. Era um medo diferente, talvez receio, não consegui identificar. Voltei à paisagem que rolava pela janela e busquei alguma coisa que me chamasse a atenção, mas tudo passava rápido demais. Deixei árvores e carros para trás e sem ânimo de voltar os olhos para o que passou continuei a tentar ver qualquer coisa. Então, discretamente olhei para o companheiro do silêncio com uma única certeza, a certeza de que algo era preciso fazer, mas não sabia o que. Voltei do nada de meus pensamentos verificando uma paisagem diferente, um cheiro diferente, um clima diferente. Em um instante pensei ter ouvido o som de um sorriso. Estacionamos, atravessamos a avenida e lá estava ele. O mar. O mar sagrado, o forte mar. O mar que dá força e o mar que tira força. Olhamos o mar de forma individual. "Coloque a mão em meu coração.", pediu-me, e em segundos fiquei em dúvidas qual o lado correto. "Onde fica o coração?" "Onde?", então em um gesto mais do que comum coloquei minha mão sobre o coração dele. Senti pular e pulsar de uma forma fora do normal. Nervosa e sem demonstrar o meu nervoso perguntei se ele sentia algo, se estava passando mal. "Não sei.", respondeu e voltou a ficar em silêncio. Ficamos olhando aquele que fomos visitar, foram 20 minutos de silêncio e de mente vazia, pelo menos a minha. Quanto a mente dele eu não sabia o que se passava, apesar de conhecê-lo muito bem eu ainda não tenho o poder para ler os pensamentos, se é que existiu algum pensamento na mente dele naquele espaço de tempo. Talvez ele estivesse com medo de alguma coisa, algo que viesse acontecer com ele daqui a algum tempo, mas quem não tem medo do amanhã? Quem? Então, também tomada do medo, tive uma vontade enorme de abraçar aquele quem estava do meu lado, de poder chorar até não poder mais e depois dar uma risada do choro convulsivo dizendo: "To legal". Eu estava ali para ajudá-lo e confortá-lo, e sem dar a perceber que quem precisava de atenção era eu, fiquei calada fazendo parte do silêncio. Então pensei dentro de ruído algum: "Sentimento é algo muito estranho", e diante de minha teoria concluí que eu estava sentindo um amor diferente, um amor que só se tem quando há laços sangüínio ou um amor que só tenho a quem possui um sobrenome igual ao meu. Sorri. Apenas sorri e voltei a olhar o mar. Com decisão tomada, ele disse: "Vamos?". Virei as costas para o mar e atravessei a avenida com passos lentos e firmes. Eu queria apenas uma coisa: "um amigo", pois quando se está só o que mais se precisa é de ter um amigo. Eu sentia apenas uma coisa: "o silêncio". Voltei parte do caminho em silêncio. Não queria expressar nada. Queria apenas ouvir a música que tocava em um "dial" qualquer. Fui para casa em silêncio e nunca mais vi este amigo, o meu único amigo verdadeiro.
Autor desconhecido....

A Sensibilidade Humana.


Nas últimas horas os computadores do mundo inteiro, via internet reproduzem um texto de Gabriel Garcia Marques que vive, lúcido e consciente, seus últimos dias de vida, vítima de um câncer linfático. No Brasil, o primeiro a divulga-lo foi Márcio Moreira Alves, na sua coluna de O globo. Todos se emocionam com a despedida de Márquez, um instante inesquecível da sensibilidade humana: Se, por um instante, Deus se esquecesse de que sou uma marionete de trapo e me presenteasse com um pedaço de vida possivelmente não diria tudo o que penso, mas, certamente, pensaria tudo o que digo. Daria valor as coisas, não pelo que valem, mas pelo que significam. Dormiria pouco, sonharia mais, pois sei que cada minuto que fechamos os olhos, perdemos sessenta segundos de luz. Andaria quando os demais parassem, acordaria quando os outros dormem. Escutaria quando os outros falassem e gozaria um bom sorvete de chocolate. Se Deus me presenteasse com um pedaço de vida, Vestiria simplesmente, e me jogaria de bruços no solo, deixando ficar a descoberto não apenas meu corpo, como minha alma. Deus meu, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre o gelo e esperaria que o sol saísse. Pintaria com o sonho de Von Gogh sobre estrelas um poema de Mario Benedetti e uma canção de Serrat seria a serenata que ofereceria a lua.
Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos espinhos e o encarnado beijo de suas pétalas. Deus meu, se eu tivesse um pedaço de vida. Não deixaria passar um só dia sem dizer às gentes te amo, te amo. Convenceria cada mulher e cada homem que são meus favoritos e viveria enamorado do amor. Aos homens, lhes provaria como estão enganados ao pensar que deixam de apaixonar quando envelhecem, sem saber que envelhecem quando deixam de se apaixonar. A uma criança, lhe daria asas, mas deixaria que aprendesse a voar sozinha. Aos velhos ensinaria que a morte não chega com a velhice, mas com o esquecimento. Tantas coisas aprendi com vocês, os homens... Aprendi que todo mundo quer viver no cimo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a escarpa. Aprendi que quando um recém nascido aperta com sua pequena mão pela primeira vez o dedo de seu pai, o tem prisioneiro para sempre. Aprendi que um homem só tem direito de olhar um outro de cima para baixo para ajuda-lo a levantar-se. São tantas coisas que pude aprender com vocês, mas, finalmente, não poderão servir muito porque quando me olharem dentro dessa maleta, infelizmente estarei morrendo.

Gabriel Garcia Márquez

PRECISA DE UM AMIGO

.
Não precisa ser homem, basta ser humano, bastater sentimentos e basta ter coração.Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir.Tem que gostar de poesia, da madrugada,de pássaros, de sol, da lua, do canto dos ventose das canções da brisa.Deve ter amor, um grande amor por alguém,ou então sentir falta de não ter esse amor.Deve amar o próximo e respeitar a dor que ospassantes levam consigo.Deve guardar segredo sem se sacrificar.Não é preciso que seja de primeira mão, nem éimprescindível que seja de segunda mão.Pode já ter sido enganado, pois todosos amigos são enganados.Não é preciso que seja puro, nem que sejade todo impuro, mas não deve ser vulgar.Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, nocaso de assim não ser, deve sentir o grande vácuoque isso deixa.Tem que ter ressonância humana, seu principalobjetivo deve ser o de amigo.Deve sentir pena das pessoas tristes e compreendero imenso vazio dos solitários.Deve gostar de crianças e lastimar as que nãopuderam nascer.Procura-se um amigo para gostar dos mesmosgostos, que se comova quando chamado de amigo.Que saiba conversar de coisas simples,de orvalhos, de grandes chuvas e dasrecordações da infância.Precisa-se de um amigo para não enlouquecer, paracontar o que se viu de belo e triste durante o dia,dos anseios e das realizações dos sonhos e da realidade.Deve gostar de ruas desertas, de poças de água ede caminhos molhados, de beira de estrada,de mato depois da chuva, de se deitar no capim.Precisa-se de um amigo que diga que vale a penaviver, não porque a vida é bela, mas porquejá se tem um amigo.Precisa-se de um amigo para se parar de chorar.Para não se viver debruçado no passado em buscade memórias perdidas.Que bata no ombros sorrindo e chorando,mas que nos chame amigo, para ter-se aconsciência de que ainda se vive.

Vinicius de Morais

Para o Resto de Nossas Vidas

Existem coisas pequenas e grandes, coisas que levaremos para o resto de nossas vidas.
Talvez sejam poucas, quem sabe sejam muitas, depende de cada um, depende da vida que cada um de nós levou.
Levaremos lembranças, coisas que sempre serão inesquecíveis para nós, coisas que nos marcarão, que mexerão com a nossa existência em algum instante.
Provavelmente iremos pela a vida a fora colecionando essas coisas, colocando em ordem de grandeza cada detalhe que nos foi importante.
Cada momento que interferiu nos nossos dias, que deixou marcas, cada instante que foi cravado no nosso peito como uma tatuagem.
Marcas, isso... Serão marcas, umas mais profundas, outras superficiais porém com algum significado também.
Guardaremos dentro de nós e que se contarmos para terceiros talvez não tenha a menor importância, pois só nós saberemos o quanto foi incrível vivê-los.
Poderá ser uma música, quem sabe um livro, talvez uma poesia, uma carta, um e-mail, uma viagem, uma frase que alguém tenha nos dito num momento certo.
Poderá ser um raiar de sol, um buquê de flores que se recebeu, um cartão de natal, uma palavra amiga num momento preciso.
Talvez venha a ser um sentimento que foi abandonado, uma decepção, a perda de alguém querido, um certo encontro casual, um desencontro proposital.
Quem sabe uma amizade incomparável, um sonho que foi alcançado após muita luta, um que deixou de existir por puro fracasso.
Pode ser simplesmente um instante, um olhar, um sorriso, um perfume, um beijo.
Para o resto de nossas vidas levaremos pessoas guardadas dentro de nós.
Umas porque dedicaram um carinho enorme, outras porque foram o objeto do nosso amor, ainda outras por terem nos magoado profundamente.
Quem sabe haverão algumas que deixarão marcas profundas por terem sido tão rápidas em nossas vidas e terem conseguido ainda assim plantar dentro de nós tanta coisa boa.
Lá na frente é que poderemos realmente saber a qualidade de vida que tivemos, a quantidade de marcas que conseguimos carregar conosco e a riqueza que cada uma delas guardou dentro de si.
Bem lá na frente é que poderemos avaliar do que exatamente foi feita a nossa vida, se de amor ou de rancor, se de alegrias ou tristezas, se de vitórias ou derrotas, se de ilusões ou realidades.
Pensem sempre que hoje é só o começo de tudo, que se houver algo errado ainda está em tempo de ser mudado e que o resto de nossas vidas de certa forma ainda está em nossas mãos.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Orgulho & Preconceito

Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.

Se procura os filmes baseados nesse livro, consulte Orgulho e Preconceito (desambiguação).

Orgulho e Preconceito (ou, na versão original, Pride and Prejudice) é um romance da escritora britânica Jane Austen, publicado em 1813. O livro foi escrito antes dela completar vinte e um anos, em 1797,e era inicialmente chamado First Impressions, mas nunca foi publicado com esse título.
Considerado a obra prima de Jane Austen, Orgulho e Preconceito ganhou diversas versões para o
cinema e televisão. A mais recente foi produzida em 2005, dirigida por Joe Wright, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.Quem ja assistiu aprovou..

Premiações- Recebeu 4 indicações ao Oscar, nas categorias de Melhor Atriz (Keira Knightley), Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora e Melhor Direção de Arte.- Recebeu 2 indicações ao Globo de Ouro, nas categorias de Melhor Filme - Comédia/Musical e Melhor Atriz - Comédia/Musical (Keira Knightley).- Ganhou o BAFTA de Melhor Revelação (Joe Wright). Foi ainda indicado nas categorias de Melhor Filme Britânico, Melhor Atriz Coadjuvante (Brenda Blethyn), Melhor Maquiagem, Melhor Figurino e Melhor Roteiro Adaptado.- Recebeu uma indicação ao European Film Awards de Melhor Trilha Sonora. Curiosidades- Este é o 1º de 2 filmes em que o diretor Joe Wright e a atriz Keira Knightley trabalharam juntos. O posterior foi Desejo e Reparação (2007).- A história se passa em 1797, ano em que a autora Jane Austen lançou a primeira versão de "Orgulho e Preconceito".- Logo no início a personagem Elizabeth aparece lendo um livro chamado "First Impressions". Trata-se do título original dado por Jane Austen a "Orgulho e Preconceito", que posteriormente mudou de nome. - A atriz Emma Thompson reescreveu o roteiro de Orgulho e Preconceito, apesar de não estar creditada. No final dos créditos há um agradecimento especial à atriz.- As versões americana e inglesa de Orgulho e Preconceito possuem finais diferentes.- Esta é a 4ª adaptação do livro de Jane Austen para o cinema. As demais foram Orgulho e Preconceito (1940), Pride and Prejudice (2003) e Noiva e Preconceito (2004).- O orçamento de Orgulho e Preconceito foi de US$ 28



É um filme maravilhoso,Adorei o filme quando da sua estréia no Brasil.Assisti com prazer por duas vezes.Acabo de ler o livro,é magnífico.....é certo que o filme não retrata fielmente o livro, pois o filme teria que ter horas de duração ou duas e até mesmo 3 partes.Creio que uma coisa completa a outra.Terminada a leitura,vi novamente o filme.Desta vez mexeu mais ainda comigo,com minha emoção,com minha crença que o "amor é sim possível" e que temos a todo momento nos policiar com o olhar e o coração preconceituoso que apenas julga e critica em detrimento da aprecição da essência do ser humano que não encontra-se na aparência ou clase social.A grande atração do filme se mostra na realidade de uma época em que o casamento e algo muito almejado,como a citação do dote. As locações dão um toque espetacular para a adtação da historia, contudo as atuações são singelas tipicamente a época e os grandiosos bailes. Me apaixonei pelos dois casais protagonistas do filme:Lizzie/Darcy,Jane/Charles. Sol....

sábado, 16 de maio de 2009

EU ODEIO




Não gosto de confiar nas pessoas e depois perceber que eram as pessoas erradas para se confiar. Odeio não conseguir dizer sempre tudo o que eu preciso e o quero. Odeio quando mentem pra mim e odeio ter que mentir. Odeio pensar mais nos outros do que em mim por que eu odeio fazer as pessoas sofrerem principalmente quando são as que menos merecem sofrer.. Odeio fazer tudo por uma pessoa e depois ver que ela não deu valor a nada daquilo que fiz. Odeio descontar minha raiva em quem não tem culpa. Odeio promessas que não são cumpridas. Odeio me decepcionar com as pessoas e odeio quando decepciono alguém. Odeio não ter o conselho certo na hora certa. Odeio não ter todas as respostas. Odeio amar e não ser correspondida e odeio não poder corresponder alguém. Odeio não conseguir dizer não. Odeio não fazer tudo o que quero na hora que quero por medo por que eu odeio ter medo. Odeio assistir um filme bonito e depois parar pra pensar q a vida não é bonita como nos filmes. Odeio conhecer pessoas ruins. Odeio brincadeiras sem graças. Odeio não conseguir mudar o q não gosto em mim e odeio querer mudar os outros. Odeio me sentir sozinha. Odeio ver falsidade nas pessoas. Odeio ver as coisas erradas e não poder fazer nada para concertá-las. Odeio ser enganada. Odeio me afastar das pessoas que eu amo. Odeio não conseguir me controlar às vezes. Odeio sonhar e ver esses sonhos acabarem tão rápido. Odeio achar todos os dias q eu nunca vou amar e ser amada na mesma medida e odeio saber que não existe a pessoa perfeita. Odeio não me achar capaz. Odeio ser egoísta às vezes. Odeio ter ciúmes e odeio fingir que não o tenho. Odeio saber que as coisas não podem ser como a gente sempre quis saber que as pessoas não podem ser como queremos, saber que nada nem ninguém é perfeito e que principalmente eu estou longe disso. Odeio assumir um erro e não conseguir concertar. Odeio não poder voltar atrás em decisões erradas. Odeio me sentir incapaz de enfrentar problemas. Odeio me sentir dependente. Odeio pensar de mais no futuro e não viver o presente como deveria ser. Odeio ter que levantar quando na verdade eu quero passar o dia inteiro deitada. Odeio me sentir frágil. Odeio quando sou grossa. Odeio ser iludida. Odeio parar pra pensar como minha vida seria agora se eu tivesse tomado outras decisões e achar que o outro caminho teria sido melhor. Odeio ser ignorada. Odeio esperar. Odeio chorar por que odeio ficar triste. Odeio quando não me dão valor. Odeio quando me julgam sem me conhecer e odeio às vezes julgar as pessoas então tente me conhecer antes que eu tentarei fazer o mesmo. Mas o que eu mais odeio é não conseguir odiar quem merece e, além disso, ama-la como ela não merece.Odeio quando tenho uma oportunidade e não tenho coragem de compri-la..Odeio tanta coisa...ah tanta coisa que queria fazer mas...por ironia do destino ou culpa minha mesmo as vezes não consigo faze-las.Ai que odio de mim mesma..Por ser assim, na verdade não queria ser assim, queria s er diferente do que sou, agir de outras maneiras, queria fazer tudo o que eu não fiz,tenho odio de não ter feito, sei que ainda ah muito tempo, ma o tempo não para, tenho odio de um dia não dar mas tempo e eu me arrepender do que não fiz por medo..................ODEIO UM DIA MORRER E NÃO CUMPRIR A MINHA MISSÃO AQUI NA TERRA...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Eis aqui algumas frases muit interessante..


Viver é a coisa mais rara do mundo. A maioria das pessoas apenas existe.


É melhor calar-se e deixar que as pessoas pensem que você é um idiota do quer falar e acabar com a dúvida.
Nunca devemos julgar as pessoas que amamos. O amor que não é cego, não é amor.
EU CONHEÇO ESSE POEMA DESDE O TEMPO DA MINHA ADOLECENCIA, ELE É MUITO INTERESSANTE FALA DE QUANTO TEMPO A GENTE PERDE NA VIDA SEM DAR IMPORTANCIA A NOSSO GRANDE CRIADOR( DEUS)

Quando você se levantou pela manhã, eu já havia preparado o sol para aquecer o seu dia e o alimento para sua nutrição.Sim, eu providenciei tudo isso enquanto vigiava e guardava seu sono, a sua família e a sua casa. Esperei pelo seu Bom Dia, mas você se esqueceu...Bem... você parecia ter tanta pressa que eu perdoei!O sol apareceu, as flores deram o seu perfume, a brisa da manhã o acompanhou e você nem pensou que eu é que havia preparado tudo para você.Seus familiares sorriram, seus colegas o saudaram, você trabalhou, viajou, realizou negócios, alcançou vitórias, mas... você não percebeu que eu estava cooperando com você e, teria ajudado mais se tivesse me dado uma chance...Eu sei, você corre tanto que eu perdoei!Você leu bastante, ouviu muita coisa, viu mais ainda e não teve tempo de ler ou ouvir a minha palavra.Eu quis falar, mas você não parou para ouvir.Eu quis até aconselhar-te, mas você nem pensou nessa possibilidade. Seus olhos, seus pensamentos, seus lábios seriam melhores. O mal seria menor e o bem muito maior em sua vida.A chuva à tarde, foram minhas lágrimas por sua ingratidão, mas foram também a minha benção sobre a terra para que não te falte pão e água.Você trabalhou, ganhou dinheiro que não foi mais porque não me deixou ajudar. Mais uma vez você se esqueceu que eu desejo sua participação no meu reino com sua vida, seu tempo, seus talentos e seu dinheiro também.Findou o dia. Você voltou para casa. Mandei a lua e as estrelas tornarem a noite mais bonita para lembrar-te o meu amor por você. Certamente agora você vai dizer "Obrigado" e Boa Noite. Psiu... Está me ouvindo? Já dormiu? Que pena!Quem sabe amanhã você se lembre de mim.

AS VEZES..

Nem sempre existem estrelas no céu...Existem manhãs que os raios de sol não iluminamExistem momentos que os passaros silenciamE nem sempre...você vê flores no jardim...Existem momentos que preferimos ficar sozinhos...Existem momentos que por mais que me esforce...naum consigoPorque as redes da noite...pescam meus sonhos...E surgem meus medos...Me sinto frágil...como uma folha...levada ao vento...Ai penso em "você"...E reinvento minha historia...E é como se vc pincelasse cores no mundo la foraVoce acalma meus sonhos...vc é meu sonho...Você me ilumina e irradia luz e magiaTudo se transformaVocê da sentido em minha vidaReaviva minha inspiraçãoAtiva meu coração...Assim sou eu...Assim é você em mim...

terça-feira, 12 de maio de 2009

LIÇÃO DA VIDA

Pesquisando na net achei aqui uns textos que realatam lições da vida, leiam, reflitam e comentem...


bjus Sol...

A ARTE DA SIMPATIA

Vamos tentar definir o que é simpatia. Inicialmente, devemos responder a uma pergunta simples: como se define simpatia? É muito simples. Simpatia é aquele algo mais que nem todas as pessoas possuem, e que faz chamar a atenção de outras pessoas sobre si.Digamos que é algo como se fosse uma aura que ostentam, que serve como fonte de atração. Por exemplo, quando estão numa reunião, numa festa, parece que atraem as atenções gerais. Isso independe do fato de serem ou não atraentes fisicamente. Quando se juntam as duas qualidades, ou seja a beleza física e a simpatia, é covardia. Conseguem tudo o que querem. Dificilmente alguém resiste a seu charme.
O interessante é que por vezes essas pessoas muito simpáticas, despertam sentimentos conflitantes. Muita gente resiste à simpatia de uma maneira por vezes até agressiva, com um comentário do tipo: Quem ele (ou ela) pensa que é ?O rei (ou rainha) da cocada preta? Esse tipo de comentário às vezes demonstra uma certa inveja, uma certa mágoa de quem gostaria de estar no centro das atenções, mas não tem o mesmo carisma, e fica relegado a uma posição secundária. E isso as magoa, e muitas vezes não suportam tal situação. Não se amofinem. É tudo uma questão de natureza, que se é mãe para uns, é madrasta para outros. Contudo, uma coisa é certa. Toda e qualquer pessoa tem sua fonte de simpatia, de atração.O importante é procurar desenvolver essa qualidade. É saber descobri-la. Assim, ao invés de procurar os pontos negativos dos outros, e melhor é procurar os seus pontos positivos, e explorá-los. O benefício será muito maior
A simpatia é um sentimento que nasce à primeira vista. Sentimo-lo tão logo vemos essa pessoa, ou mesmo, virtualmente falando, quando lemos alguma mensagem. Vocês já pararam para pensar nisso? Por que será que ao lermos alguma mensagem, alguma poesia, algum escrito, de imediato catalogamos a pessoa como simpática, antipática ou indiferente?O interessante é que esse sentimento acaba perdurando. Geralmente a primeira impressão é que conta. Por vezes escrevemos a mesma coisa para duas pessoas, e cada uma a lê de uma maneira diferente, reagindo, uma favoravelmente, e a outra não. Claro, nunca poderá existir unanimidade. E se é verdade que não se pode "subir nas nuvens" por alguns comentários elogiosos, também não se pode cair em depressão por algumas críticas desfavoráveis. Há que se fazer uma média entre ambos, para ver o que prevalece.
Realmente a natureza humana é caprichosa, o que torna a simpatia um sentimento por demais ambíguo.O porque de simpatizarmos ou antipatizarmos com alguém é um mistério. E é exatamente aí que reside a beleza desse sentimento.Agora, definindo tudo: As pessoas simpáticas são aquelas que conseguem atrair a simpatia da maioria das pessoas. Forçosamente não pode ser simpática a todos, pois, como sempre gosto de frisar, a unanimidade é burra...

O PODER DA SOLUÇÃO

Extraído do livro O Poder da Solução de ROBERTO SHINYASHIKI

Conta uma lenda dos índios sioux que, certa vez, Touro Bravo e Nuvem Azul chegaram de mãos dadas à tenda do velho feiticeiro da tribo e pediram:
- Nós nos amamos e vamos nos casar. Mas nos amamos tanto que queremos um conselho que nos garanta ficar sempre juntos, que nos assegure estar um ao lado do outro até a morte. Há algo que possamos fazer?
E o velho, emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse: Há uma coisa a fazer, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada.
Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte da aldeia apenas com uma rede, caçar o falcão mais vigoroso e trazê-lo aqui, com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, deves escalar a montanha do trono; lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias. Somente com uma rede deverás apanhá-la, trazendo-a para mim viva! Os jovens abraçaram-se com ternura e logo partiram para cumprir a missão.
No dia estabelecido, na frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves. O velho tirou-as dos sacos e constatou que eram verdadeiramente formosos exemplares dos animais que ele tinha pedido.
- E agora, o que faremos? Os jovens perguntaram.
- Peguem as aves e amarrem uma à outra pelos pés com essas fitas de couro. Quando estiverem amarradas, soltem-nas para que voem livres. Eles fizeram o que lhes foi ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar, mas conseguiram apenas saltar pelo terreno.
Minutos depois, irritadas pela impossibilidade do vôo, as aves arremessaram-se uma contra a outra, bicando-se até se machucar.
Então o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo, esse é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão. Se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se como também, cedo ou tarde, começarão a machucar um ao outro. Se quiserem que o amor entre vocês perdure, voem juntos, mas jamais amarrados.
Libere a pessoa que você ama para que ela possa voar com as próprias asas. Essa é uma verdade no casamento e também nas relações amiliares, de amizade e profissionais. Respeite o direito das pessoas de voar rumo ao sonho delas. A lição principal é saber que somente as pessoas
livres serão capazes de amá-lo como você quer e merece. Respeite também as suas vontades e voe em direção às realizações da sua vida. Tenho certeza de que, ao ser livre, você encontrará pessoas felizes que adorarão voar ao seu lado.